Se você assim como eu se apaixonou pela a cidade de Holambra, mas não quer ir apenas quando tem a Expoflora. Você precisa ir para visitar três pontos turísticos que eu vou comentar aqui. Conforme comentei nos outros posts, a localidade é muito rica culturalmente e todos que moram costumam preservar a história.
Apesar de ser uma cidade muito pequena e de acharmos que vamos conseguir fazer tudo em um único dia eu adianto que não é bem assim, eu já fui várias vezes, mas nunca consigo ir no Moinho dos Povos Unidos. Eu lamento muito por isso, pois quando estamos chegando no evento podemos ver ele de longe, sendo que é considerado um dos maiores da América Latina.
O monumento foi projetado pelo o arquiteto holandês Jan Heijdra, um dos poucos especialistas na construção de moinhos. Além disso, a estrutura conta com dez andares, sendo sete abertos para o público e tem um mirante que dá para conferir as paisagens da cidade.
Outro lugar que você não pode deixar de visitar é o Deck do amor, muito lindo o lugar. Muitos casais aproveitam para colocar cadeados sobre o Deck. No entanto, o ponto turístico foi construído em 2015 e foi desenvolvido com o objetivo de aproveitar o potência de contemplação do local e torná-lo mais atrativo.
Quem visita o local, pode escutar sonorização romântica em que músicas tocam das 8h ás 22h. Muitos ensaios fotográficos para casamentos são realizados no local e um casamento já foi realizando no Deck.
O Museu da Cultura e História de Holambra é outro ponto que vale muito a pena a visitação, principalmente para o restaurante que fica aberto apenas quando tem a Expoflora. Em todos os anos, que eu fui a feira sempre fui a noite ao local que tem música ao vivo, petiscos típicos da holanda e tem muitos holandeses.
Como eu sempre fui na parte da noite, eu nunca consegui entrar dentro das casas para conhecer. No entanto, na parte de fora tem muitas imagens das primeiras famílias, as primeiras máquinas utilizadas nas lavouras e instrumentos musicas do país.
No museu é possível conferir o Draaiorgel, que é um instrumento musical muito conhecido na Holanda, sendo apresentado normalmente em parques de diversões e feiras no interior do país. Trata-se de uma espécie de órgão mecânico portátil com vários foles. Foram inspirados nos órgãos de tubos normalmente encontrados nas catedrais europeias.
O instrumentos conta com um teclado que são acionados por mãos e pés que fazem a reprodução das partituras musicais. Além de tubos para a passagem de ar também podem conter outros instrumentos, como os de percussão ou ainda xilofone. Os tubos, geralmente são de madeira com um cilindro dentado com pontas de bronze que abrem as válvulas existentes e reproduzem diferentes notas musicais.
São acionados por uma manivela que movimenta o cilindro onde se encontram as partituras, feitas em papelão perfurado, utilizando-se do principio da ventilação. O ar, ao passar pelos orifícios, cada um deles correspondendo a uma nota musical, produz a música inconfundível deste tipo de instrumento.
Em 18775, a belga Leon Warnies começou a alugar em Amsterdam, o primeiro Draaiorgel. Warnies é considerada o fundador da típica cultura do realejo holandês. Seus descendentes estão ativos neste ramo até os dias atuais. Os draaiorgel dos dias atuais foram adaptados para receber arquivos em MP3, proporcionando um aumento significativo no repertório musical, já que dispensa a necessidade da confecções e do transporte dos imensos livros de partituras perfuradas.
Até a próxima!







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